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casal idoso

ALZHEIMER E DEMÊNCIA

Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer (DA) é a demência mais comum entre os idosos, afetando de 25 a 45% das pessoas com mais de 85 anos de idade no mundo todo. A doença de Alzheimer de início precoce (DAIP), em que os sintomas da doença se iniciam antes dos 65 anos de idade, representa 6-7% de todos os casos da doença. O DAIP é geneticamente heterogêneo. Já foram descritas mutações em três genes que causam a doença: APP (21q21.3), PSEN1 (14q24.3) e PSEN2 (1q42.13). A maioria dos indivíduos com DAIP são portadores de mutações no gene PSEN1 (18-50%). Mutações no gene PSEN2 são menos frequentes (<5%), mas também causam DAIP. Alterações no gene APP causam 13 a 16% dos casos de DAIP. Mutações nos genes APP, PSEN1 e PSEN2 são detectadas em apenas 10% dos casos familiais de doença de Alzheimer, evidenciando a existência de outros genes ainda desconhecidos que também estão relacionados à doença.

Exames Realizados

Sequenciamento Completo do Gene PSEN1

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de doença de Alzheimer de início precoce (DAIP) ou doença de Alzheimer familial. O exame é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene PSEN1 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). Alterações no gene PSEN1 são detectados em 18-50% dos afetados com Alzheimer no qual foram identificadas causas genéticas como responsável pelo quadro clínico. A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicasflanqueadoras do gene PSEN1, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica no Gene PSEN1

Este exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene PSEN1, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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Sequenciamento Completo do Gene PSEN2

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de doença de Alzheimer de início precoce (DAIP) ou doença de Alzheimer familial. O exame é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene PSEN2 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). Alterações no gene PSEN2 são

detectados em <5% dos afetados com Alzheimer no qual foram identificadas causas genéticas como responsável pelo quadro clínico. A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras do gene PSEN2, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica no Gene PSEN2

Este exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene PSEN2, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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Sequenciamento Completo do Gene APP

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de doença de Alzheimer de início precoce (DAIP) ou doença de Alzheimer familial. O exame é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene APP que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). Alterações no gene APP são detectados em 13 a 16% % dos afetados com Alzheimer no qual foram identificadas causas genéticas como responsável pelo quadro clínico. A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras do gene APP, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica no Gene APP

Este exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene APP, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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Painel Alzheimer de Início Precoce (DAIP) – Sequenciamento Completo dos Genes PSEN1, PSEN 2 E APP

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de doença de Alzheimer de início precoce (DAIP) ou doença de Alzheimer familial. Alterações na sequência dos genes PSEN1, PSEN 2 E APP causam 10% dos casos familiais de doença de Alzheimer. O exame de painel de sequenciamento dos genes PSEN1, PSEN2 e APP é capaz de

detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing desses genes que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras dos genes PSEN1, PSEN 2 e APP, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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* Demência Frontotemporal

Exames Realizados

Sequenciamento Completo do Gene MAPT

Pesquisa de Mutação Específica no Gene MAPT

MLPA – Gene MAPT – Pesquisa de Duplicações e Deleções

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* Lipofuscinose Ceroide Neuronal Tipo 3 (Doença de Batten)

Exames Realizados

Pesquisa de Deleção de 1KB no Gene CLN3;

Sequenciamento Completo do Gene CLN3;

Pesquisa de Mutação Específica no Gene CLN3

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* Arteriopatia Cerebral (Cadasil)

Exames Realizados

Sequenciamento dos EXONS 3 e 4 No Gene NOTCH3;

Sequenciamento Completo do Gene NOTCH3

Chiropractor no Trabalho

ATAXIA

Ataxias Espinocerebelares

A SCA1, SCA2, SCA3, SCA6, SCA7, SCA8 e SCA10 são doenças neurodegenerativas que

fazem parte das ataxias espinocerebelares (SCA – spinocerebellar ataxias), grupo de ataxias hereditárias caracterizadas por padrão de herança dominante. O diagnóstico de SCA é realizado por testes genéticos capazes de detectar a expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG (SC1, 2, 3, 6, 7 e 8) ou pela expansão anormal de repetições de pentanucleotídeos ATTCT (SCA10) localizados nos genes causadores das doenças.

Exames Realizados

SCA1 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Gene ATXN1

A ataxia espinocerebelar tipo 1 (SCA1) é causada pela expansão anormal de repetições

de trinucleotídeos CAG localizadas no exon 1 do gene ATXN1 (Ataxin 1), mapeado no braço curto do cromossomo 6 (6p22.3). As manifestações clínicas de SCA1 ocorrem em indivíduos portadores de alelos com 39 ou mais repetições CAG, embora portadores de alelos no intervalo de 39 a 44 sejam clinicamente normais quando as repetições CAG são interrompidas por repetições CAT. O diagnóstico de SCA1 é realizado pela detecção da expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG no gene ATXN1.

 

 

 

SCA2 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Gene ATXN2

A ataxia espinocerebelar tipo 2 (SCA2) é causada pela expansão de trinucleotídeos CAG localizada no exon 1 do ATXN2 (Ataxin 2), gene mapeado no cromossomo 12 (12q23-24.1.12). Alelos com 34 a 59 repetições CAG estão associados ao quadro clínico da doença, sendo os alelos com 37 a 39 repetições os mais frequentes. O diagnóstico de SCA2 é realizado pela detecção da expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG no gene ATXN2.

 

SCA3 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Gene ATXN3

A ataxia espinocerebelar tipo 3 (SCA3), também conhecida como doença de Machado-Joseph, é causada pela expansão anormal de repetições CAG localizadas no gene ATXN3 (Ataxin 3), mapeado no cromossomo 14 (14q32.12). Indivíduos afetados são portadores de alelos com 60 a 87 repetições CAG (alelos de penetrância completa). O diagnóstico de SCA3 é realizado pela detecção da expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG no gene ATXN3.

 

SCA6 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Gene CACNA1A

A ataxia espinocerebelar tipo 6 (SCA6) é causada pela expansão anormal no exon 47 do gene CACNA1A localizado no cromossomo 19 (19p13.13). Indivíduos afetados são portadores de um alelo com 20 a 33 repetições CAG (alelo de penetrância completa). O diagnóstico de SCA é realizado pela detecção da expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG localizados nos genes causadores da doença.

 

SCA7 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Gene ATXN7

A ataxia espinocerebelar tipo 7 (SCA7) é causada pela expansão anormal é realizado pela detecção de expansão anormal no gene ATXN7 (Ataxin 7), mapeado no cromossomo 3 (3p14.1). Indivíduos afetados são portadores de um alelo com 36 a 460 repetições CAG (alelo de penetrância completa). O diagnóstico de SCA7 é realizado pela detecção da expansão anormal de repetições de trinucleotídeos CAG localizados nos genes causadores da doença.

 

SCA8 – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos CTG/CTA nos Genes ATXN8 e ATXN8OS

A ataxia espinocerebelar tipo 8 (SCA8) é causada pela expansão de trinucleotídeos (CTA)n e (CTG)n associada a dois genes que estão sobrepostos, ATXN8 e ATXN8OS, mapeados no cromossomo 13 (13q21). Embora as maiorias dos afetados contenham um alelo com 80 a 250 repetições CTA/CTG, já foram descritos pacientes afetados portadores de alelos contendo até 1300 repetições. O diagnóstico de SCA8 é realizado pela detecção de alelos que contém um número expandido de repetições de trinucleotídeos (CTG)n e (CTA)n nos genes ATXN8 e ATXN8OS.

 

SCA10 – Pesquisa de Expansão de Pentanucleotídeos ATTCT no Gene ATXN10

A ataxia espinocerebelar tipo 10 (SCA10) é causada pela expansão de pentanucleotídeos ATTCT localizada no gene ATXN10, mapeado no cromossomo 22 (22q13.31). Indivíduos afetados são portadores de um alelo com mais de 800 repetições ATTCT (alelo de penetrância completa). O diagnóstico de SCA10 é realizado por testes genéticos para detectar a expansão anormal de repetições de pentanucleotídeos ATTCT no gene ATXN10. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR de regiões específicas do cromossomo 22, seguida por análise de fragmentos por eletroforese em capilar.

 

Painel de Ataxias (SCA1, SCA2, SCA3, SCA6, SCA7) – Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA nos Genes ATXN1, ATXN2, ATXN3, CACNA1A e ATXN7

O diagnóstico das ataxias espinocerebelares tipo 1, 2, 3, 6, 7 e 10 (SCA1, 2, 3, 6, 7, 10) é realizado pela detecção de alelos que contém um número expandido de repetições de trinucleotídeos CAG nos genes ATX1, ATX2, ATX3, CACNA1A e ATXN7 e pela detecção da expansão anormal de repetições de pentanucleotídeos ATTCT no gene ATXN10. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR de regiões

genômicas específicas, seguida por análise de fragmentos por eletroforese em capilar.

 

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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* Ataxia de Friedreich

Exames Realizados

Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos GAA no Íntron 1 do Gene FXN

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* Atrofia de Dentatorubral Pallidoluysian (DRPLA)

Exames Realizados

Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos CAG no Gene ATN1

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* Síndrome de Ataxia / Tremor Associados ao X Frágil (FXTAS)

A síndrome do cromossomo X frágil (SXF) é uma doença genética que causa deficiência intelectual. A SXF é causada por alterações no gene FMR1, localizado no cromossomo X. Na porção 5’UTR do FMR1 existe uma região de repetições de trinucleotídeos CGG. Em pessoas normais o número de repetições CGG varia de 6 a 55. Nos afetados pela SXF o número de repetições CGG é superior a 200, sendo denominada de mutação completa. Portadores do alelo pré-mutado não manifestam a SXF, mas apresentam risco aumentado de desenvolverem duas doenças associadas ao FMR1: a síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil e a falência ovariana precoce associada ao X Frágil (FOP). A síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil (FTXAS) é uma doença neurodegenerativa que causa tremor de intenção e ataxia de marcha em seus portadores.

A doença afeta 45% dos homens acima dos 50 anos de idade portadores de pré-mutação do gene FMR1. Mulheres também são afetadas pela doença, mas a prevalência é menor entre as pré-mutadas (8%-16,5%). A FOP é uma doença caracterizada pela falência gonadal antes dos 40 anos de idade. Cerca de 20% das mulheres portadoras da pré-mutação no gene FMR1 apresentam falência ovariana precoce.

Exames Realizados

Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos CGG (TP-PCR) no Gene FMR1

O diagnóstico da síndrome do X frágil é realizado pela detecção de alelos que contém

um número expandido de repetições de trinucleotídeos CGG na região 5’UTR do gene FMR1. O mesmo exame também é utilizado para diagnóstico e análise de risco da síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil (FXTAS). Em nosso exame utilizamos a técnica triplet-primed polymerase chain action (TP-PCR) seguida de separação de fragmentos por eletroforese capilar para determinar precisamente o número de cópias da trinucleotídeos CGG na região não traduzida do FMR1. Essa técnica permite identificar com alta sensibilidade a presença da pré-mutação e da mutação completa

em homens e mulheres de qualquer idade. Ao contrário da maioria dos testes disponíveis no mercado, nosso teste consegue avaliar mulheres heterozigotas, permitindo determinar o número de cópias da trinucleotídeos CGG nos dois cromossomos X.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

30 dias úteis

Reconfortante

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Síndrome de RETT

A síndrome do Rett é uma doença genética que afeta principalmente meninas, caracterizada por desenvolvimento psicomotor aparentemente normal durante os primeiros seis a 18 meses de vida, seguido por regressão rápida na linguagem e nas habilidades motoras. O fenótipo em homens é mais grave. O gene MECP2, localizado no braço longo do cromossomo X (Xq28), é o principal gene associado à síndrome de Rett clássica e a formas variantes da doença. Até o momento, mais de 390 variantes patogênicas no gene MECP2 foram descritas.

Exames Realizados

Sequenciamento Completo do Gene MECP2

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de síndrome de Rett. O exame é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene MECP2 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). Esses tipos de alterações são detectados em 80% dos afetados pela forma clássica da síndrome de Rett e em 40% dos casos atípicos. A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras do gene MECP2, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica do Gene MECP2

Esse exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene MECP2, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

15 dias úteis

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MLPA – Gene MECP2 – Pesquisa de Duplicações e Deleções

O exame de pesquisa de deleção e duplicação no gene MECP2 é recomendado para pacientes com suspeita clínica de síndrome de Rett, nos quais o exame de

sequenciamento do gene não identificou variantes patogênicas. Deleções/duplicações parciais ou completas do gene MECP2 explicam 8% e 3% dos casos clássicos e atípicos da doença, respectivamente. Nesse exame é utilizada a técnica de MLPA, que permite detectar alterações de número de cópias de DNA na região codificadora do gene. O kit de MLPA contém sondas de DNA que mapeiam ao longo do gene MECP2. Os fragmentos amplificados por PCR em multiplex são separados por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

40 dias úteis

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* Síndrome do X Frágil

A síndrome do cromossomo X frágil (SXF) é uma doença genética que causa deficiência intelectual. A SXF é causada por alterações no gene FMR1, localizado no cromossomo X. Na porção 5’UTR do FMR1 existe uma região de repetições de trinucleotídeos CGG. Em pessoas normais o número de repetições CGG varia de 6 a 55. Nos afetados pela SXF o número de repetições CGG é superior a 200, sendo denominada de mutação completa. Portadores do alelo pré-mutado não manifestam a SXF, mas apresentam risco aumentado de desenvolverem duas doenças associadas ao FMR1: a síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil e a falência ovariana precoce associada ao X Frágil (FOP). A síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil (FTXAS) é uma doença neurodegenerativa que causa tremor de intenção e ataxia de marcha em seus portadores.

A doença afeta 45% dos homens acima dos 50 anos de idade portadores de pré-mutação do gene FMR1. Mulheres também são afetadas pela doença, mas a prevalência é menor entre as pré-mutadas (8%-16,5%). A FOP é uma doença caracterizada pela falência gonadal antes dos 40 anos de idade. Cerca de 20% das mulheres portadoras da pré-mutação no gene FMR1 apresentam falência ovariana precoce.

Exames Realizados

Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos CGG (TP-PCR) no Gene FMR1

O diagnóstico da síndrome do X frágil é realizado pela detecção de alelos que contém

um número expandido de repetições de trinucleotídeos CGG na região 5’UTR do gene FMR1. O mesmo exame também é utilizado para diagnóstico e análise de risco da síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil (FXTAS). Em nosso exame utilizamos a técnica triplet-primed polymerase chain action (TP-PCR) seguida de separação de fragmentos por eletroforese capilar para determinar precisamente o número de cópias da trinucleotídeos CGG na região não traduzida do FMR1. Essa técnica permite identificar com alta sensibilidade a presença da pré-mutação e da mutação completa em homens e mulheres de qualquer idade. Ao contrário da maioria dos testes disponíveis no mercado, nosso teste consegue avaliar mulheres heterozigotas, permitindo determinar o número de cópias da trinucleotídeos CGG nos dois cromossomos X.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

30 dias úteis

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* Síndromes de Prader-Willi / Angelman

A síndrome Prader-Willi (PWS) é caracterizada por hipotonia grave durante o período neonatal e os primeiros dois anos de vida, associado à dificuldade de alimentação com risco de obesidade mórbida durante a infância e vida adulta. A PWS é causada por

alterações na região 15q11.2, onde estão localizados diversos genes sujeitos a imprinting genômico. As três principais causas de PWS são: deleção paterna da região 15q11.2 (65-75%), dissomia uniparental materna (20-30%) e defeitos de imprinting (2%).

Exames Realizados

MS – MLPA – Região 15q11.2 – Pesquisa de Deleções e Duplicações e Alteração de Metilação

A técnica de MS-MLPA (Methylation-Specific – Multiplex ligation-dependent Probe Amplification) é capaz de diagnosticar aproximadamente 99% dos casos da síndrome Prader-Willi. O MS-MLPA permite detectar alterações de metilação e do número de cópias de DNA da região 15q11.2. Esse kit contém sondas de DNA que mapeiam nos genes MKRN3, MAGEL2, UBE3A, SNRPN, NDN, ATP10A, GABRB3 e SNORD116-1. Os fragmentos amplificados por PCR em multiplex são separados por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

30 dias úteis

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Pesquisa de Dissomia Uniparental do Cromossomo 15 – UDP15

O exame de dissomia uniparental do cromossomo 15 é recomendado para paciente no qual foi detectada alteração no padrão de metilação no exame de MS-MLPA, acompanhado de ausência de deleções/duplicações da região 15q11.2. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR de regiões específicas do cromossomo 15, seguida por análise de fragmentos por eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

30 dias úteis

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Sequenciamento Completo do Gene UBE3A;

Pesquisa de Mutação Específica no Gene UBE3A

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* Complexo da Esclerose Tuberosa

A esclerose tuberosa é uma doença genética rara caracterizada por tumores benignos, que podem afetar diversos órgãos. Variantes patogênicas nos genes TSC1 e TSC2 localizados, respectivamente, nos cromossomos 9 (9q34.13) e 16 (16p13.3) são identificadas em 75%-90% dos pacientes com diagnóstico da doença. Os genes TSC1 e TSC2 possuem, respectivamente, 23 e 42 exons. A maioria das variantes patogênicas foram observadas no gene TSC2 (70% dos casos).

Exames Realizados

Sequenciamento Completo dos Genes TSC1 e TSC2

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de esclerose tuberosa. O exame é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing dos genes TSC1 e TSC2 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). Esses tipos de alterações são detectados na grande maioria dos afetados pela doença. A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras dos genes TSC1 e TSC2, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

60 dias úteis

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MLPA – Genes TSC1 e TSC2 – Pesquisa de Duplicações e Deleções

O exame de pesquisa de deleção e duplicação nos genes TSC1 e TSC2 é recomendado para pacientes com suspeita clínica de esclerose tuberosa, nos quais o exame de sequenciamento do gene não identificou variantes patogênicas. Deleções/duplicações nas regiões 9q34.13 e 16p13.3 são responsáveis por 2% dos casos de esclerose tuberosa. Nesse exame é utilizada a técnica de MLPA, que permite detectar alterações de número de cópias de DNA nas regiões 9q34.13 e 16p13.3. Esse kit contém sondas de DNA que mapeiam nos genes TSC1 e TSC2. Os fragmentos amplificados por PCR em multiplex são separados por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

40 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica nos Genes TSC1 e TSC2

sse exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene TSC1 ou TSC2, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

Doutor que examina a varredura do CT

DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR E NEUROPATIA PERIFÉRICA

Atrofia Muscular Espinhal – AME

A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular e atrofia. Variantes patogênicas no gene SMN1, localizado no braço longo cromossomos 5 (5q13.2), causam a doença. A maioria dos afetados por AME são portadores de variantes genéticas de perda de função no SMN1, sendo a deleção do exon 7 a alteração mais frequente, detectada em 95% dos casos. Os afetados podem ser portadores de deleção bialélica do exon 7 (homozigoto) ou terem a deleção do exon 7 em um alelo e uma alteração na sequência do gene (substituição ou indel) no outro alelo (heterozigoto composto).

Exames Realizados

Sequenciamento Completo do Gene SMN1

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de atrofia muscular espinhal, nos quais não foi identificada deleção do exon 7 do gene SMN1 ou, alternativamente, nos quais a deleção do exon 7 foi detectada em heterozigose, sugerindo a presença de mutação no outro alelo. O exame de sequenciamento completo do gene SMN1 é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene SMN1 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). A metodologia desse exame

consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras do gene SMN1, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

40 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica no Gene SMN1

Esse exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene SMN1, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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MLPA – Genes SMN1 e SMN2 – Pesquisa de Duplicações e Deleções

O exame de pesquisa de deleção e duplicação nos genes SMN1 e SMN2 é recomendado para pacientes com suspeita clínica de atrofia muscular espinhal. Deleções do exon 7 do gene SMN1 são responsáveis por 95% dos casos da doença. Nesse exame é utilizada a técnica de MLPA, que permite detectar alterações de número de cópias de DNA na região 5q13.2. Esse kit contém sondas de DNA que mapeiam nos genes SMN1 e SMN2. Os fragmentos amplificados por PCR em multiplex são separados por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

40 dias úteis

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* Atrofia Muscular Bulbar e Espinhal (Doença de Kennedy)

Exames Realizados

Pesquisa de Expansão de Trinucleotídeos CAG no Gene AR

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* Neuropatias Periféricas Hereditárias Doença de Charcot-Marie-Tooth

A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT1A) é uma polineuropatia desmielinizante caracterizada por fraqueza e atrofia dos músculos distais, perda sensorial, e redução da velocidade de condução dos nervos. A CMT1A é a neuropatia periférica hereditária mais frequente na população. A doença é causada por alterações no gene PMP22, localizado no cromossomo 17 (17p12). Os afetados são portadores de uma duplicação de 1,5 Mb na região 17p11.2, abrangendo o gene. A deleção deste mesmo segmento genômico é causa da polineuropatia sensível à pressão (HNPP). Duplicações no gene PMP22 são responsáveis por 80% dos casos de CMT1A, porém variantes patogênicas nos genes MPZ, LITAF, EGR2 e NEFL causam outros tipos de Charcot Marie-Tooth (B, C, D, 2E/1F). Alterações na sequência do gene PMP22 causam CMT tipo 1E.

Exames Realizados

Pesquisa de Deleção no Gene PMP22 por Análise de Fragmento

O exame de pesquisa de duplicação no gene PMP22 é recomendado para pacientes com suspeita clínica de Charcot-Marie-Tooth (CMT1A). Duplicações n

o responsáveis por 80% dos casos de CMT1A. A metodologia deste exame consiste na amplificação por PCR de três marcadores do tipo STR (Short Tandem Repeat Polymorphism) altamente polimórficos na população (4A, 9A e 9B), seguido de separação dos fragmentos por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

35 dias úteis

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MLPA – Gene PMP22 – Pesquisa de Duplicações e Deleções

O exame de pesquisa de deleção e duplicação no gene PMP22 é recomendado para pacientes com suspeita clínica de Charcot-Marie-Tooth (CMT1A) ou polineuropatia sensível à pressão (HNPP). Deleções no gene PMP22 são responsáveis por 80% dos casos de HNPP. Nesse exame é utilizada a técnica de MLPA, que permite detectar alterações de número de cópias de DNA na região 17p12. O kit de MLPA contém sondas de DNA que mapeiam ao longo do gene PMP22. Os fragmentos amplificados por PCR em multiplex são separados por eletroforese capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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Sequenciamento Completo do Gene PMP22

Exame recomendado para pacientes com suspeita clínica de Charcot-Marie-Tooth

(CMT), nos quais não foram detectadas duplicação do gene PMP22. Alterações na sequência do gene PMP22 causam CMT tipo 1E. O exame de sequenciamento completo do gene PMP22 é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing do gene PMP22 que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras do gene PMP22, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

40 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica no Gene PMP22

Este exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica no gene PMP22, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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Painel de Doença de Charcot-Marie-Tooth

Duplicações no gene PMP22 são responsáveis por 80% dos casos de CMT1A. Variantes patogênicas nos genes MPZ, LITAF, EGR2 e NEFL causam outros tipos de Charcot Marie-Tooth (B, C, D, 2E/1F, 1E). Este teste é recomendado para pacientes com

suspeita clínica da doença de Charcot-Marie-Tooth, nos quais não foram detectadas duplicações do gene PMP22. O exame de painel de sequenciamento dos genes MPZ, LITAF, EGR2, NEFL, MFN2 e GJB1 é capaz de detectar variantes genéticas na região codificadora e sítios de splicing desses genes que resultam na alteração da sequência de nucleotídeos: substituições (troca de uma única base) e indels (inserções ou deleções <1Kbp). A metodologia desse exame consiste na amplificação das regiões codificadoras e regiões intrônicas flanqueadoras dos genes MPZ, LITAF, EGR2, NEFL, MFN2 e GJB1, seguida de sequenciamento de nova geração (NGS).

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

50 dias úteis

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Pesquisa de Mutação Específica nos Genes PMP22, MPZ, LITAF, EGR2, NEFL, MFN2 e GJB1

Este exame é indicado apenas para pacientes com histórico familiar de mutação patogênica ou provavelmente patogênica em um dos genes PMP22, MPZ, LITAF, EGR2, NEFL, MFN2 ou GJB1, ou como teste confirmatório de mutação identificada por outra metodologia. A metodologia desse exame consiste na amplificação por PCR da região genômica da mutação, seguida de sequenciamento bidirecional pela metodologia de Sanger e eletroforese em capilar.

Tipo de Amostra

Sangue

Prazo para a entrega dos resultados

25 dias úteis

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* Esclerose Lateral Amiotrófica Tipos 1, 4 e 9 (ELA1, ELA4, e ELA9)

Exames Realizados

Sequenciamento Completo do Gene SOD1;

Pesquisa de Mutação Específica no Gene SOD1;

Sequenciamento Completo do Gene SETX;

Pesquisa de Mutação Especifica no Gene SETX;

 

 

 

ALZHEIMER E DEMÊNCIA
Ataxia
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR E NEUROPATIA PERIFÉRICA
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